style="width: 100%;" data-filename="retriever">
É, 2020 está sendo um ano atípico. Com mudanças de hábitos e costumes, a situação atual nos obrigou a criar outras possibilidades.
A partir de março, as festas de 15, 16, 18, 50 anos, os aniversários dos avós, de casamento, as formaturas não puderam ser comemorados ou não foram festejados como muitos tinham planejado e sonhado.
Uma sensação de frustração, melancolia e tristeza tomou conta diante da realidade a que temos de nos submeter, sem abraços apertados, sem visitas, sem encontros esperados há anos. Vivemos em pequenos grupos familiares ou de amigos, restritos por conta de uma doença que, se de uma forma nos tornou mais fraternos, de outra, mais sozinhos.
A pandemia nos conectou ainda mais ao mundo virtual, mas essa conexão também nos expôs à perigosa deturpação das fake news, que acabam alimentando nossa ansiedade e desinformação sobre os fatos e nos confundem. Esse tipo de informação, com sua natureza atroz, nos divide e só aumenta nossa solidão.
Esse estado de espírito, para alguns, vira doença ou mais dor. Para outros, a alegria do autoconhecimento, o caminho da busca. Essa nova forma de nos relacionarmos com o mundo de alguma forma abriu um leque de opções para que possamos resgatar os emblemas de nossas vidas, como os aniversários.
Não foi só isso que essa nova normalidade afetou. Também pequenos encontros ou aqueles milagres diários que o convívio humano traz estão sendo reinventados.
É um momento com muito a comemorarmos se estamos com saúde física e mental. Quero abraçar a todas as meninas que durante a pandemia completaram ou vão completar 15 anos, idade marcada por ritos de passagens familiares e expectativas de futuro.
Enfim, feliz aniversário, Ana Maria, que Deus te abençoe e proteja.